Viatura privada ou transportes públicos? Esta é a dúvida que se impõe para as diversas gerações no pós-pandemia. Que mudanças sofreu e continuará a sofrer a mobilidade?
A pandemia de Covid-19 veio mudar a forma como pensamos e agimos em muitos pontos das nossas vidas, nomeadamente, nas deslocações para o trabalho, atividades escolares e de lazer e até nas compras de produtos alimentares e domésticos. Para quem gere um negócio, também a pandemia foi um desafio, uma vez que se as pessoas não chegam aos negócios, os negócios devem chegar às pessoas.
Agora com o desconfinamento, as oportunidades de fazer escolhas sobre como pretendemos que seja o futuro da mobilidade são cada vez maiores. As flutuações de mobilidade variaram muito consoante a natureza das deslocações, muito graças às restrições, ao teletrabalho e à suspensão das atividades letivas. Por outro lado, o comércio de proximidade e a vida de bairro aumentaram, e atividades como a restauração e o entretenimento reduziram drasticamente.
Em Portugal, a mobilidade para o trabalho caiu cerca de 65% durante o primeiro período de confinamento, uma vez que a população adotou em massa o teletrabalho. A data de referência do período pós-pandemia está apontada para março de 2022, sendo expectável que o modelo híbrido de trabalho venha a ser o mais comum entre os trabalhadores.
51% dos residentes em Portugal espera trabalhar remotamente pelo menos um dia por semana durante o período pós-pandemia. Segundo um inquérito da EY Portugal, a expectativa transversal a todas as gerações, em especial na Geração Z, passa por trabalhar de forma remota frequentemente após a pandemia.
A viatura privada continua a ser a preferência nas deslocações para o trabalho, esperando-se que o peso da sua utilização se mantenha acima dos 50%. Já a utilização de transportes públicos vai diminuir de 28% para 22%.
Qual é a geração que mais vai trocar os transportes públicos pela viatura privada? Como será a mobilidade no pós-pandemia? Assista ao vídeo para descobrir!