A integridade é uma característica que se deve estender a todas as organizações e Governos para os tornar mais sólidos. Como é que a mesma se pode tornar um impulsionador de sucesso?
No contexto pandémico em que vivemos, as desigualdades económicas e sociais têm-se tornado cada vez mais evidentes na sociedade. Para colmatar esta situação, empresas e Governos tiveram de se unir para oferecer novos meios e oportunidades às pessoas.
A Integridade, característica descrita no dicionário como uma qualidade de princípios morais sólidos e do que se mantém intacto, foi a palavra de ordem para mitigar situações de comportamento não éticos , para despoletar casos de whistleblowing – ato de denuncia de uma irregularidade -, para impulsionar a cultura organizacional e, por fim, para avaliar o impacto de situações de risco no interior das organizações.
Comecemos pela Integridade. A corrupção, ao longo dos anos, tornou-se uma das principais preocupações para a população nacional e mundial, uma vez que tem minado os investimentos no setor público e privado. Nesse sentido, a integridade é a resposta estratégica e um dos pilares das estruturas sociais, políticas e económicas. Através de metodologias onde são utilizadas novas tecnologias e Inteligência Artificial, as organizações capacitam-se para fazer face a ameaças emergentes.
Por outro lado, quando falamos de whistleblowing, estamos a falar, em termos práticos, da exposição de casos de corrupção, gestão negligente ou até violação de códigos de saúde ou segurança. Assim, veio ajudar as empresas a criar mecanismos de proteção para que as pessoas possam denunciar casos de corrupção ou qualquer outra atividade anti-ética.
Se até agora a integridade é um papel fulcral para lutar contra a corrupção e para proteger quem denuncia, então a cultura nas organizações tem ganho mais espaço, uma vez que consciente ou inconscientemente, todas as organizações têm uma cultura vigente nas suas condutas.
As preocupações com a ética empresarial têm vindo a aumentar. Dessa forma, a manutenção da integridade têm tido maior destaque, a par da cultura organizacional, que tem garantido o sucesso das organizações. A cultura vai ser o catalisador do sucesso e futuro das empresas quando estão sujeitas a uma grande exigência ética, de regulação e de integridade.
Por fim, para reforçar a identificação de situações de risco no interior das organizações, as empresas têm a necessidade de fazer uma avaliação dos diferentes mecanismos implementados, desafiar a sua resiliência e aumentar o seu espaço de operação, criando confiança e valor partilhado e sustentável para a sociedade e os diferentes stakeholders das organizações.
As quatro temáticas – integridade, whistleblowing, cultura e avaliação – são explicadas detalhadamente em vídeo. Para ajudar a complementar o tema, vai contar ainda com artigos de opinião relacionados com o assunto.