Sempre ouvimos dizer que o segredo é a alma do negócio, mas será que é mesmo assim? Nada se quer em demasia e o mesmo acontece com os nossos negócios. Há segredos que vêm por bem e outros que, infelizmente, fazem soar o apito. É o chamado Whistleblowing.

Quando ouve a expressão “soar o apito”, provavelmente é transportado para um estádio cheio de adeptos e jogadores a correr pelo campo, certo? Pois é, essa é realmente uma das origens desta frase. Porém, ela também pode ser utilizada noutros contextos. Se não sabe do que se trata, Whistleblowing pode ser caracterizado como o ato de denunciar algum tipo de irregularidade. No caos de empresas e organizações, o mais frequente é o denunciar da violação de um código de ética. Corrupção, violação de códigos de saúde ou segurança e casos de gestão negligente são apenas alguns dos exemplos.

As últimas décadas têm vindo a testemunhar vários casos desta “prática”. E se pensa que é preciso sair do país para termos conhecimento deles, engana-se. Os famosos casos do Football Leaks e Luanda Leaks são case studies que podemos encontrar mesmo ali ao virar da esquina.

Vamos a números: de acordo com um estudo de 2007, realizado em colaboração com 5428 empresas de 40 países diferentes, 43% afirmam ter sido alvo de um crime económico nos dois anos anteriores. Como se pode ver, este é um problema que acontece mais vezes do que aquelas que seriam de prever e tem uma importância vital, tanto a nível social como económico.

Mas então, como podem as empresas combater crimes como as fraudes e a corrupção? Pode parecer um bocado redundante, mas a melhor forma de garantir que não existe espaço para a má conduta dentro da sua empresa é acreditar na boa conduta das pessoas que a constituem. O grande problema é que criar uma estrutura que promova a denúncia não é tarefa fácil. Quer saber como o pode fazer? Assista ao vídeo e descubra!