A corrupção tem sido um tema de grande preocupação para os portugueses e para o mundo, estando Portugal em 33º lugar no Índice de Percepção da Corrupção, a sua posição mais baixa de sempre. Mas como se pode combater a corrupção?
As desigualdades económicas e sociais são grandes preocupações para a sociedade. As mesmas, são ampliadas devido à corrupção nos dias de hoje, criando uma sensação de descontentamento e desconfiança nas instituições.
De acordo com a ONG Transparência e Integridade, a corrupção diz respeito ao abuso de um poder confiado para ganhos pessoais. Assim, dados da OCDE revelam que a corrupção é a principal preocupação dos cidadãos, estando à frente de problemas como as migrações e a globalização.
Portugal, ao contrário da classificação da União Europeia, está a meio da tabela entre os países mais corruptos. Esses dados mostram que também os portugueses estão preocupados com o tema, principalmente devido aos casos e escândalos recentes de corrupção. Mas como é que é possível contrariar esses valores e combater a corrupção?
A integridade vai ser uma das respostas estratégicas, tornando-se um pilar nas estruturas políticas, económicas e sociais.
Ao mesmo tempo que a integridade é essencial, a tecnologia tem oferecido meios aos criminosos para cometerem fraudes e saírem impunes. De forma a combater a corrupção, uma vez que mina os investimentos no setor público e privado, as entidades reguladoras estão expectantes em relação à capacidade das empresas privadas de gerirem os seus riscos de integridade.
Tanto líderes empresariais como Governos devem dar o exemplo, demonstrando integridade nas suas decisões e na garantia de mecanismos de controlo que sirvam de modelo e exemplo para outras instituições.
É nesse sentido que as novas tecnologias e a inteligência artificial podem aliar-se a Governos e líderes para garantir toda a transparência e integridade, uma vez que tornam possível identificar padrões de comportamento que podem originar fraudes.
É importante encontrar um equilíbrio entre os dados e a confiança das pessoas nas organizações. Assim, e cada vez mais enraizada nas escolhas do dia-a-dia, a integridade é um elemento essencial para conferir confiança às pessoas e instituições.