Quantas vezes já teve de descrever o seu trabalho? E dessas vezes, quantas é que conseguiu elogiar ou valorizar alguma coisa que tenha feito de forma extraordinária? Muitas vezes somos os nossos piores inimigos e nem sempre temos consciência disso.
O facto de nem sempre se saber valorizar o que se faz, não é apenas um problema de autoestima. É também um comportamento que afeta a vida laboral, comprometendo a valorização e a própria remuneração dos trabalhadores.
Mas se é verdade que a própria atitude é um dos fatores, também é verdade que não é o único. Vários estudos já concluíram que existem diferenças na remuneração de indivíduos que realizam as mesmas tarefas com base nos mais variados aspetos, como a educação, a idade ou até mesmo a etnia.
Ainda assim, um dos fatores que mais impacto tem neste fosso salarial é mesmo o género. A diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam as mesmas funções é significativa. Isto vai fazer com que as próprias mulheres acabem por interiorizar que, de facto, merecem receber menos do que aquilo que seria suposto, o chamado feedback loop – a sociedade espera que as mulheres sejam menos capazes e as próprias mulheres acabam por ser levadas a concordar.
Porém, engane-se quem pensar que isto é algo que só afeta as pessoas do sexo feminino. Este é um problema que acaba por afetar todos no mundo empresarial, gerando um ambiente pouco propício ao desenvolvimento dentro das próprias empresas.
A boa notícia é que existem várias formas de contrariar este fosso salarial e fazer com que todos saiam a ganhar, independentemente das suas características. Vejo o vídeo e fique a saber quais são.