Além da crise económico-social, do desemprego e do menor investimento, a pandemia trouxe consequências com profundo impacto na vida e na dinâmica das empresas. São disso exemplo os desafios acrescidos em termos de integridade e ética empresarial, reportados no Relatório de Integridade Global 2020 da EY.
Será que as crises abrem necessariamente caminho a comportamentos menos éticos na sociedade e nas empresas? Terá a pandemia acentuado ou acelerado casos de má conduta empresarial? Estarão as empresas portuguesas a agir com integridade e a comunicar com transparência, num período tão crítico?
E na sociedade em geral, estarão os portugueses cada vez mais sensíveis a comportamentos não éticos? Em que medida é que a existência de canais de denúncia, e outros mecanismos de prevenção, contribuem para o empowerment dos cidadãos e dos colaboradores de empresas privadas ou organismos públicos?
O mais recente debate do projeto “Economia em Movimento” analisou estas e outras questões com o precioso contributo de Susana de Lencastre, Diretora de Serviços Forenses e de Integridade da EY; Susana Coroado, presidente da Associação Transparência e Integridade e Nuno Moraes Bastos, Presidente do Observatório Português de Compliance e Regulatório e Administrador Executivo e Secretário Geral no Banco Santander Consumer Portugal.