Engane-se quem pensar que este artigo fala do número de anos passados a fazer uma atividade, ou de um dos fatores mais falados em fase de recrutamento. Este artigo fala de qualidade.

O mundo do trabalho é um número de números. As métricas são muitas vezes usadas para definir o que é sucesso, o que é progresso. Se os números forem certos, todos andamos felizes, certo? Se fosse tudo assim tão simples, o mundo – no geral, não apenas o mundo do trabalho – seria um local muito diferente. Os números escondem frequentemente algo que não é facilmente apreciado através de métricas – a employee experience.

Mais habituadas a focar a sua atenção na costumer experience, as empresas encontram-se atualmente a braços com sérias dificuldades de captação e retenção de talento, pelo que se torna incontornável a necessidade de analisar de perto não só as condições de trabalho que proporcionam aos seus colaboradores, mas também a cultura que fomentam dentro da sua estrutura.

Conceitos como a diversidade, a flexibilidade do ambiente de trabalho, as remunerações mas também o equilíbrio mental são, de forma exponencial, fatores que as empresas devem trabalhar para puderem, de forma clara, ostentá-las no seus curricula vitae.

Sim, leu bem, o mercado de trabalho está a alcançar um ponto de viragem e serão as empresas mais atrativas a conseguir captar a atenção dos profissionais mais capazes, e não o inverso. Por isso questione-se: que experience está a proporcionar ao seu employee?