O mundo está a mudar e com ele vem a necessidade de o tornarmos num espaço melhor. As alterações climáticas foram uma chamada de atenção, mas será que todos os setores e países caminham no mesmo sentido?

A sustentabilidade e a atenta consciência social estão cada vez mais presentes nos comportamentos dos investidores, nos movimentos sustentáveis e no custo da mudança climática. Os três, estão a acelerar a revolução da sustentabilidade.

Em 2015, a Organização das Nações Unidas lançou um desafio a todos os países-membros: avançar o desenvolvimento das sociedades com um plano de ação centrado nas pessoas, planeta, prosperidade, paz e parcerias. Todos os países aceitaram o desafio, tendo como foco os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a alcançar em 2030, com os objetivos de erradicar a pobreza, desenhar estratégias que melhorem a saúde e educação, reduzir a desigualdade, crescer economicamente, e ainda o combater as alterações climáticas, preservando oceanos e florestas.

Esta agenda representa um plano partilhado para a paz e prosperidade internacional de pessoas e para o planeta, garantindo um futuro comum. O setor financeiro tem um papel crítico na transição para um futuro sustentável e atingir estas metas será a mudança de paradigma para o setor.

Sempre a pensar na sustentabilidade, a União Europeia desenvolveu o Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) que se baseia em três dimensões: finanças, capacitação e apoio prático. Desta forma, vai ser possível atingir-se uma economia ambientalmente neutra, verde, competitiva e inclusiva.
Se antes os desafios já eram muitos, em contexto pandémico as coisas agravaram-se mais, podendo a pandemia de Covid-19 ser vista como a versão concentrada de um evento climático persistente.

Estas mudanças podem ser vistas como uma oportunidade para mudar modelos de negócio, o propósito e governo das instituições, produtos e serviços, sempre em linha com a exigência de uma sociedade mais consciente ambiental e socialmente, para atingir um resultado vencedor.